CAROS BENFIQUISTAS
É MUITO DIFÍCIL CONTER O RISO.
Dragões atiram-se a árbitros e apontam ao Benfica
Através da newsletter Dragões Diário, o FC Porto atira-se
diretamente a vários árbitros, como Bruno Esteves e Hugo Miguel, mas também a
Nuno Almeida, que esteve no último jogo dos azuis e brancos na Liga, frente ao
Casa Pia (0-0).
«Para que impere a verdade desportiva, é essencial que todas as equipas
que entram em cada um dos campos atuem em conformidade. Infelizmente, isso não
tem acontecido. Na terça-feira, na Póvoa de Varzim, o Benfica qualificou-se
para os quartos de final da Taça de Portugal depois de vencer por 2-0 um jogo
em que, segundo os especialistas, ficaram por assinalar dois penáltis a favor
do Varzim. Tendo em conta que o videoárbitro era Bruno Esteves, não foi
surpreendente.
E o que se passou nesta ronda da Taça é ainda mais relevante se tivermos
em consideração que surge na sequência de um jogo do campeonato marcado por um
erro grave. O penálti que ficou por assinalar sobre Galeno no duelo com o Casa
Pia – reconhecido, até, por um painel da CMTV composto por antigos jogadores
que são adeptos de outros clubes e por representantes da imprensa de Lisboa –
fica para a história como mais um erro com impacto num resultado do campeonato,
na distribuição de pontos e na classificação da liga.
E também não foi surpreendente, na verdade, tendo em conta que o
videoárbitro era Hugo Miguel. Basta recordar dados avançados pela imprensa no
final de 2020/21 e baseados nas análises de especialistas em arbitragem: na
altura, Hugo Miguel tinha um histórico de oito erros em prejuízo do FC Porto e
um a favor; 19 erros a favor do Benfica e apenas quatro contra; e oito a favor
do Sporting e 12 contra. Desde então, protagonizou a proeza de provocar, em
Braga, a primeira derrota do FC Porto no campeonato em 58 jogos.
Como é evidente, pode ser uma enorme coincidência que, de acordo com as
opiniões dos especialistas, determinados árbitros cometam erros graves quase
sempre a favor dos mesmos e quase sempre contra o FC Porto. Mas essa sucessão
de erros é, no mínimo, um sintoma de incompetência que não pode ser tolerada.
Os adeptos merecem respeito e exigem que seja o mérito desportivo a decidir o
vencedor de cada prova.»
É MUITO DIFICIL CONTER O RISO
«Fui sempre campeão no Porto. Aquilo era cá uma corrupção…»
Foste campeão no Porto?
Sempre. Aquilo era cá uma corrupção.
Hein?
Já se sabia quem era o árbitro e era campeão nacional antes dos jogos.
Os árbitros diziam-me mesmo ‘olhas, atiras-te para o chão e é penálti’. Já
entrávamos a ganhar, até na moeda ao ar.
Ai eras o capitão?
Fui capitão até aos juniores.
Mas ainda não havia Dragão Caixa, pois não?
Nãããão, fui fazer a inauguração do Dragão Caixa pelo Benfica. Chegámos
ao balneário a 90 minutos do início do jogo e estávamos preparados para aquecer
quando um segurança disse-nos ‘olhe, é melhor vocês não irem aquecer, que isto
hoje é o dia da inauguração e está cheio; se vocês vão para ali de sapatilhas,
começam-vos a cuspir e ainda não está aqui a polícia’.
Uyyyyy.
Ficámos 90 minutos dentro do balneário a olhar para ontem. Sabes o que
aconteceu? Não estava nada cheio. O pavilhão só abriu as portas a dez minutos
do início do jogo. Entrámos em campo e nem tirámos os patins do chão. Apanhámos
5-0. G’anda pavilhão.
E como é que era aqui em Lisboa?
Olha, Paço d’Arcos.
Então?
Entrávamos no pavilhão J Pimenta, ao lado da praia, e lia-se ‘Paço
d’Arcos, o Inferno dos Tripeiros’. Os anos 90 foram pródigos em vandalismo. Era
o tempo em que o Porto superiorizava-se ao Benfica em tudo. Futebol, hóquei,
basquetebol, andebol, caricas. Tudo. O Porto ganhava tudo e comprava tudo.
Havia coisas no futebol. O Zé Carlos era um defesa central que pisava toda a
gente. E o Fernando Couto aprendeu com ele.
Carlitos, ex-jogador de hóquei em patins, capitão do Porto
É MUITO DIFÍCIL CONTER O RISO.