sexta-feira, 5 de junho de 2020

A MINHA VISÃO



A MINHA VISÃO
1 - Posso estar enganado mas parece que há jogadores que estão a fazer a cama ao treinador. Não o devem querer para a próxima época. E o presidente na entrevista ao ter garantido a sua continuidade para a próxima época pode ter agravado as coisas. Deixo uma sugestão ao Sr LFV: no futuro, a perguntas sobre jogadores e treinadores deve responder só isto: “sobre essas matérias só falo nos defesos. Nunca com a época a decorrer”.
O treinador Laje pode ser muito boa pessoa mas não é UM LÍDER NATURAL. Não tem esse perfil. Olhar para ele ou olhar para um Trapattoni não há comparação possível. Ainda está muito verdinho. É um personagem apagado e sem chama. Com um general destes nenhum exército ganha uma guerra.
Depois no plantel há muitos egos para gerir. O alemão, o Florentino, o Samaris, o Gabriel e o Marroquino disputam apenas dois lugares. É complicado. Rafa e Cervi e agora três avançados para um lugar. Não está fácil.
E deve haver quem esteja fora mas que sonha voltar para dentro do Benfica para a equipa técnica. Estou a pensar no Luisão e no Jorge Jesus e no Júlio César. A Direção que esteja atenta a isso.
ONTEM OS JOGADORES ESTIVERAM MANSOS. E logo num jogo em que poderiam passar para primeiros. Só um jogador deu tudo: TAARABT. E houve outros que andaram escondidos no jogo.
COMO SÓCIO NÃO ACEITO ESSA POSTURA. Têm tudo e por isso devem lutar até ao limite. Podem não ganhar mas devem lutar por isso. Vê-se neles RESIGNAÇÃO, DEIXAR ANDAR, ENTREGUES AO DESTINO. Que diferença para a segunda volta do ano anterior.
2 - Falta ao Benfica atual, um grande Capitão, que imponha respeito e "obrigue" os colegas a chegarem-se à frente. Mas alguém tem dúvidas, que com o grande Mário Coluna, (na imagem em cima) alguns meninos mimados andariam lá pelo campo a fingir que corriam? Mário Coluna impunha respeito a colegas e adversários. E alguns até levaram algumas galhetas quando lhe faltaram ao respeito.
Vejam na imagem como o capitão do Milão, o grande Maldini (pai do Maldini recente, também capitão do Milão) fez uma vénia ao Monstro sagrado numa final dos Campeões Europeus. Aquilo sim, era muito respeitinho.
3 - ALMA, foi o que faltou à equipa do Benfica. Logo na entrada em campo viu-se na postura dos jogadores que aparentavam mais ir para um jogo treino do que para um jogo imperioso de ganhar. Que postura fraquita!!!
O jogo aproxima-se do fim e eles tranquilamente com as mãos nos bolsos. Juro que fiquei revoltado.
4 - É bom que alguém diga a esses meninos mimados que frustraram a imensa nação benfiquista. Um, até se apresentou de bandolete no cabelo. Fosse ele filho do meu avô materno, um homem macho, à antiga, valente e de valores e esse jogador entrava era de cabelo à militar. Esse meu avô, só porque um filho disse umas palavras mais azedas à mãe, levou um par de estalos e já era casado e tinha vinte e cinco anos.
5 - Uma equipa pode ganhar, empatar ou perder. É o futebol. Mas quando entra em campo, tem que jogar para ganhar, tem que lutar até ao limite das suas forças. E isso ontem não aconteceu.
6 - Faltou muita RATICE à estrutura desportiva do Benfica. Treinador e Jogadores foram uns pobres coitadinhos dignos de dó. Que anjinhos!!!

EUSEBIUS


12 comentários:

  1. completamente de acordo

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  2. "tive a oportunidade de ver o magnífico documentário sobre Eusébio que a RTP1 passou. Mas ouve um pormenor que me chamou à atenção. Um jogador fabuloso que foi um pouco apagado pelo brilho de Eusébio, esse jogador era Mário Coluna. Este jogador era considerado o motor da equipa, um homem que segurava a defesa e lançava o ataque. Quanto valeria um jogador assim no futebol actual? Algum dos relvinhas viu Coluna jogar?

    Natural de Lourenço Marques ( Ex-colónia portuguesa, actual Moçambique), 6 de Agosto de 1935
    Foi numa das suas casas de zinco do bairro do Alto Mahé, tal como Matateu e Vicente, que cresceu Mário Coluna. Seu pai era um português de Mação, na Beira Baixa, que fora para Moçambique com 19 anos e que por lá se casou com uma negra. Não era hábito. Com os padres da Escola Católica de Santana de Munhuana aprendeu a ler. Na escola, onde conheceu Vicente Lucas, descobriu que, para além do jeito para o futebol, era ágil e duro no... boxe. Aos 16 anos foi jogar para a célebre equipa João Albasini, por onde passariam alguns dos mais famosos futebolistas laurentinos. Mas havia, em si, outros talentos escondidos: pelo prazer de competir, inscreveu-se numa prova de salto em altura e, para espanto de todos, colocou o record de Moçambique em 1,825 metros - meio centímetro mais que a marca com que Guilherme Espírito Santo destronara da lista de recordistas nacionais Pascoal de Almeida, que saltava de monóculo e que para além de atleta era bailarino.
    Por essa altura, Mário Coluna só queria ser mecânico de automóveis. Severiano Correia percebeu-lhe o talento para o futebol. Falou-lhe de como a bola lhe poderia mudar a vida, resgatá-lo da miséria do Alto Mahé. Convenceu-o. Mas não conseguiu segurá-lo no Ferroviário. Pouco depois foi jogar para o Desportivo, porque era filial do Benfica e com alma de águia Mário já se sentia...
    Em 1952, com apenas 17 anos, ascendeu ao primeiro time do Desportivo. Já estava empregado como mecânico de automóveis no Almoxarifado da Fazenda. Ganhava 1500 escudos mensais, que entregava em casa, intactos. O Desportivo de Lourenço Marques dava-lhe, então 500 escudos por mês, que gastava nas suas extravagâncias, sem que o pai o imaginasse.
    Um dia o Desportivo foi jogar à África do Sul, mas ele, que já era a estrela da companhia, não pôde ir, obviamente, por causa do apartheid. A sua equipa perdeu por 1-2, mas, depois, em Lourenço Marques, ganhou por 7-0, com sete golos de Coluna. Foi a sua vingança. Era uma avançado-centro temível. Com tais credenciais chegaria a Lisboa, numa manhã quente de Agosto de 1954. Fremente de ilusões. Que de súbito se arrefeceram. Não pegou de estaca, como Eusébio ou como Águas. Antes pelo contrário. «Mal cheguei ao Benfica logo quis ir embora. Vinha como craque, mas Otto Glória não contava comigo, não era titular. Para além disso quiseram enganar-me no contrato. Meu pai sugeriu-me que voltasse, fiz as malas, só não voltei porque o mordomo do Lar dos Jogadores tinha ordem para me barrar a saída se percebesse que tinha as malas feitas. Andava verdadeiramente desiludido.»

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  3. Otto, o patrão e os dinheiros...

    Mas Otto era treinador de olho vivo. Percebeu que não seria como avançado-centro que Coluna tinha o mundo para conquistar. Transformou-o em médio. E foi deslumbre: patrão da equipa, mandão, capaz de mexer os cordelinhos todos, sempre com rasgos de génio e pulmões de aço. Assim, para além de glória, foi juntando fortuna: «O meu primeiro contrato com o Benfica foi assinado por duas épocas. Recebi 150 contos de luvas e dois contos e quinhentos de ordenado. Os prémios de vitória andava pelos 200 paus. Em casos especiais, 500. Em 1954/55 ganhei o meu primeiro Campeonato ao serviço do Benfica. O prémio era atribuído em função do número de presenças. Calharam-me 12 contos. Mas o melhor prémio que recebi, ao nível do clube, foi de 50 contos - quando perdemos com o Inter, na final da Taça dos Campeões. Nessa altura o dinheiro tinha valor. Antes de casar, a minha despesa no lar era de 650 escudos por mês. Não nos faltava nada. Cama, mesa e roupa lavada.» O maior prémio monetário da sua carreira recebê-lo-ia pelo terceiro lugar no Mundial de 1966: 80 contos. Mário Coluna chegou a sentir o sonho de Inglaterra a esfumar-se. Houve mesmo quem, à época, dissesse que só fora convocado para o Mundial de 66 porque o seleccionador era o mui benfiquista Manuel da Luz Afonso. Mas pelos campos ingleses voltou a ser monstro sagrado.

    Lyon e o stand da Toyota...

    Ninguém consegue resistir à usura do tempo. E a outras bem piores. Por isso, em Julho de 1970 Mário Coluna recebeu, para espanto seu, carta de dispensa de jogador do Benfica. Não deixou de lançar dorido desabafo: «Acabei para o Benfica quando era o melhor da defesa. Sempre fui um jogador invejado. José Augusto afastou-me para se sentir mais à vontade...»
    Sendo quem era, a suave consolação de treinar os juniores. Aquiesceu. Apesar de ter recebido, entretanto, convites do Belenenses de Joaquim Meirim e do F. C. Porto. «Mas como o Benfica logo me fez saber que não me dispensava para jogar em qualquer clube português...» Foi, então, que lhe apareceu convite do Olympique Lyonnais. Uma oferta de 350 contos por época, quando o Benfica, por treinador de juniores, lhe prometera 50. Uma época em França, regresso à Luz para trabalhar com Janos Biri, nas Escolas de Jogadores. Passou, como treinador de seniores, pelo Estrela de Portalegre, não gostou muito da experiência, regressou ao trabalho de formação, que era o que, na verdade, o seduzia. «Empreguei-me num stand da Toyota, em Alvalade, a vender automóveis. Estava lá juntamente com o Paula, que também jogara no Benfica, vindo do F. C. Porto. Vendia automóveis até às 17 horas e depois ia treinar os miúdos...»

    A bota de Eusébio na cara de um romeno...

    Na sua adolescência Mário Coluna jogou boxe. Ficou-lhe desse tempo a fama da dureza dos golpes. Resquícios desse génio haveriam de notar-se, muito tempo depois. Não tanto por espírito de ferrabrás mas, sobretudo, por ser homem de ferver em pouca água. Apesar de serem outras as aparências...
    Uma vez, na Roménia, valeu-lhe o facto de o árbitro ter percebido que a agressão fora em legítima defesa: «Eusébio estava a ser alvo de uma marcação impiedosa por parte de um latagão, batendo forte e feio. A certa altura pisou-lhe o pé, descalçou-lhe a bota. Como se não bastasse, o malandro pegou na bota do Eusébio e atirou-a para lá da vedação. Estava perto e segurei-a. Travámos pequena luta pela posse da bota e eu consegui arrancar-lha. Então, ele cuspiu-me no rosto. Perdi a cabeça e bati-lhe com muita força, com a bota que tinha na mão, na testa, fazendo-o sangrar. O árbitro, inglês, correu para o local, para me expulsar. Mostrei-lhe o meu rosto cheio de porcaria. O juiz, vendo que justiça estava feita, retirou do bolso um lenço, limpou-me a cara e... mandou prosseguir o jogo, sem me expulsar...»

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  4. Sorte pior teria em Alvalade, em Janeiro de 1961. Figueiredo envolveu-se em picardia com o capitão benfiquista. Ou vice-versa. Queixou-se o sportinguista. «Sempre que nos defrontamos, Coluna agredi-me. Íamos ambos em perseguição da bola, caí, quando me levantei deu-me uma cabeçada.» Há sempre o reverso da medalha. Para Mário fora tudo golpe de teatro: «Eu é que me devia queixar da cabeçada de Figueiredo... Casual, mas cabeçada. Atirou-se para o chão, o truque teve efeito e eu fui expulso. Mais uma vez se provou que é pura história essa que se diz, que os árbitros tratam os jogadores do Benfica por V. Exa. e os adversários por tu.»
    A expulsão valeu a Coluna suspensão por seis jogos. Foi o seu maior castigo. Ao sabê-lo, voltou a proclamar-se inocente. «Foi um choque acidental. Ele gritou, queixando-se da cara, e o fiscal de linha disse ao árbitro que eu o agredira com uma cabeçada na nuca. Será que Figueiredo tem a nuca ao contrário?»

    As metralhadoras de Viena...

    Nem Eusébio se pode ufanar disso: Mário Coluna esteve em cinco finais de Taças dos Campeões. Ganhando duas. A primeira, em 1961 (a tal que não contou com Eusébio, por causa da novela da sua transferência). A caminho de Berna, o Benfica teve de abater o Rapid de Viena. Em Lisboa, vitória por 3-0. Com um golo de Coluna. Um jornalista vienense explicou assim, desta insólita forma, a razão do sucesso dos portugueses: «Não estão habituados ao leite, mas ao carrascão e do bom, daquele de passar as costas da mão pela beiça...»
    Na segunda mão, em Viena, empate a um golo. Com os benfiquistas em bolandas. Mais por causa do que aconteceu fora do relvado: meio milhar de espectadores saltou das bancadas, rasgou as redes, desmontou o mostrador do relógio electrónico, arrancou cadeiras e invadiu as cabinas onde os benfiquistas ficaram entregues à triste sorte, porque os dirigentes do Rapid foram... rápidos a desaparecer. Vieram mais guardas e ainda carros do exército armados de metralhadoras. Como o autocarro do Benfica ficara muito maltratado pela chuva de pedras, a Polícia resolveu transportar os portugueses em carros seus, devidamente protegidos. E à prova de bala. Houve, por isso, quem num rasgo de fé, lançasse a premonição: se saímos vivos do meio desta horda, nada haverá que nos possa levar a Taça dos Campeões. Protegidos pela sorte, como raramente se vira, os pupilos de Guttmann abateram o Barcelona de Kubala, Kockis, Czibor, Evaristo, Luís Suarez... Foi um golo de Coluna, de fora da área, que fez a reviravolta. De Coluna se haveria de dizer, um pouco por todos os jornais do Mundo, que fora o coração e o sangue de uma equipa que se agigantara sobre si própria e vencera. Com a ajuda do destino, é certo, mas muito, também, pelo mérito de saber procurar a sorte que protege os audazes. Trinta contos foi o prémio pela vitória.
    No ano seguinte, em Amesterdão, o Benfica já pôde contar com Eusébio, para bater o Real Madrid. Dessa final, outra insólita nota: os espanhóis cedo chegaram a 2-0, os portugueses empataram, o Real voltou à situação de vantagem, Coluna repôs a igualdade e... dois golos de Eusébio, como príncipe encantado na sua primeira noite de glória, acabariam por fazer o resto. O primeiro, que fez 4-3, foi de penalty. Quando se aprestava para cobrá-lo, Santamaria abeirou-se dele e chamou-lhe... maricón. Eusébio encolheu os ombros e, com aquele ar cândido de quem precisava de consultar um ídolo para saber o que o espanhol lhe dissera, perguntou a Coluna, em landim, dialecto deles, que era aquilo, que queria dizer aquela palavra esquisita. Mário, com a sua proverbial fleuma, disse-lhe, entre uma gargalhada, que marcasse golo e que, após isso, chamasse cabrón a Santamaria. Assim fez. Foi mesmo o primeiro grito antes da festa do golo...

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  5. Mas contaram-me que era realmente um grande jogador, aliás como era também o Torres. Não há dúvida que o Benfica desses tempos tinha uma equipa fabulosa, e em que o amor à camisola suplantava tudo e todos. O suor era realmente derramado em campo, e os jogadores só saim satisfeitos de um jogo quando sabiam que tudo tinham feito para o ganhar.
    Agora é ver os jogadores em discotecas e a beber na galhofa mesmo depois de terem perdido um jogo por não terem jogado nada. Os jogadores de agora são verdadeiros mercenários em busca da melhor guerra. (leia-se contrato)


    Coluna está para o Rui Costa como o Figo, está para o Eusébio.
    Coluna era um centro-campista que tinha
    a capacidade que agora, se exige a um trinco, era bom a destruir e excelente
    a construir.Para além disso o facto, de
    jogar com o Eusébio quando este não resolvia sózinho, era bem servido pelo Coluna.
    Por tudo isto Coluna era a espinha dorsal do Benfica

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  6. O homem das cinco finais europeias
    Nome: Mário Esteves Coluna
    Data de nascimento: 06-08-1935
    Posição: Médio
    Internacionalizações e golos na Selecção: 57 internacionalizações, entre 4 de Maio de 1955 e 11 de Dezembro de 1968. Marcou 8 golos com a camisola das quinas.
    Período de atividade: 1959-1971
    Clubes representados: João Albasini (Moçambique), Desportivo de Lourenço Marques (Moçambique), Benfica e Olympique Lyonnais (França), como jogador. Benfica (camadas jovens), Estrela de Portalegre e Benfica de Huambo (Angola), como treinador.

    Principais títulos conquistados: Bicampeão europeu de clubes em 1961 e 1962, e integrou a Selecção Nacional que alcançou o terceiro lugar no campeonato do mundo de 1966, em Inglaterra. Dez títulos de campeão nacional ao serviço do Benfica (1954/55, 1956/57, 1959/60, 1960/61, 1962/63, 1963/64, 1964/65, 1966/67, 1967/68 e 1968/69) e seis taças de Portugal (1954/55, 1956/57, 1958/59, 1961/62, 1963/64 e 1968/69).

    Era, até ao aparecimento da geração-Queirós, reconhecido como o melhor médio português de todos os tempos. Nasceu em Magude, a cem quilómetros de Lourenço Marques (hoje Maputo), no dia 6 de Agosto de 1935, e fez parte da geração de Eusébio. De certa forma, pode-se dizer que viveu um pouco na sombra do «rei», apesar de hoje todos lhe reconhecerem enorme importância na década de maior sucesso do futebol nacional.

    O seu primeiro clube foi, aos 16 anos, o João Albasini, de Lourenço Marques. Por aí passaram alguns dos mais talentosos jogadores moçambicanos, como Matateu. O seu talento, esse, não estava apenas confinado ao futebol. Inscreveu-se numa prova de salto em altura apenas pelo prazer de competir e colocou o recorde de Moçambique em 1,85 metros.

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  7. O Desportivo de Lourenço Marques foi o seu passo seguinte. Aos 17 anos já integrava a primeira equipa da filial do Benfica em Moçambique. Era, na altura, um avançado-centro temível e foi com essas credenciais que entrou pela porta principal do clube das águias, depois de vencida a corrida da sua contratação ao rival Sporting. Estava-se em 1954. Contudo, ao contrário do que sucedeu a José Águas e Eusébio, não se conseguiu impor.

    Foi Otto Glória quem percebeu que não seria como avançado-centro que Mário Coluna se tornaria conhecido a nível mundial. Recuou o moçambicano para o meio-campo e confiou-lhe a missão de comandar a equipa «encarnada».

    Depois de quinze épocas ao mais alto nível, com uma influência sobre o colectivo - dentro e fora dos relvados - a todos os títulos impressionante, em Julho de 1970 foi dispensado pelo Benfica, quando tinha recuado ainda mais no relvado, mais propriamente para a defesa. Para trás tinham ficado cinco finais da Taça dos Clubes Campeões Europeus e um terceiro lugar no Campeonato do Mundo de 1966, realizado em Inglaterra.

    A sua carreira de treinador começou precisamente na Luz, nos juniores, depois de ter dito que não a convites do Belenenses e F.C. Porto para continuar como futebolista. Surgiu então uma proposta do Lyon e decidiu emigrar e voltar aos relvados por uma temporada (1970/71).

    Regressou a Portugal para trabalhar, em conjunto com Janos Biri, nas escolas de jogadores. O Estrela de Portalegre convidou-o a assinar como técnico principal, mas Mário Coluna não gostou da experiência e regressou à formação de jovens talentos.

    Na altura do 25 de Abril de 1974, encontrava-se a treinar o Benfica de Huambo, em Angola. No entanto, não conseguiu resistir ao apelo das raízes e voltou a casa. Samora Machel, como reconhecimento pela promoção que deu a Moçambique, fez dele deputado. Foi depois eleito presidente da Federação Moçambicana de Futebol.

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  8. O Vieira não fez cortes nos ordenados só aí deviam de estar gratos ,não gostam? Só há um caminho saírem do Benfica.

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  9. Ipsis verbis camarada!

    https://benficaapesjuntos.blogspot.com/2020/06/porcos-coxos-que-dao-o-litro-ou-aguias.html

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    1. JA FUI VER O SEU BLOGUE E GOSTEI DO QUE VI

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  10. LEIAM ISTO AOS JOGADORES NO BALNEÁRIO

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  11. E você? já fez o seu paulo curado?
    Negócios manhosos entre o Benfica e o D. Aves que o paulo cangado do publico não conseguiu apurar.
    Da imprensa; «OFICIAL: Paulinho, que há 2 meses custou 7 ME ao FC Porto, assina em definitivo pelo Portimonense»...
    Ewerton e Paulinho, este no mercado de Janeiro, aproaram em Contumil por 7 e 5 M€. Algum tempo depois, numa manhã de nevoeiro, sumiram dajantas reaparecendo felizes e contentes no Portimonense sem custos acrescidos para o foculporto b do Algarve. "A administração da SAD agradece ao FC Porto, por, mesmo com vários interessados no concurso do jogador, ter dado prioridade ao nosso clube e fazer a nossa e a vontade do atleta" - lê-se na pagina do foculporto do Algarve.
    Notícia rascord 23 julho 2018 - «FC Porto sem fundos para pagar Ewerton e Paulinho» (...) «O FC Porto comunicou ao Portimonense a impossibilidade de proceder ao pagamento dos valores acordados para as transferências de Paulinho (sete milhões de euros) e Ewerton (cinco milhões) e a SAD dos algarvios exigiu aos dragões o regresso imediato dos dois jogadores». «O presidente da SAD, Rodiney Sampaio, referiu que o FC Porto "comunicou-nos que não iria, por limitações financeiras, proceder ao pagamento dos valores acordados relativos às transferências de Paulinho (sete milhões de euros) e Ewerton (cinco milhões)" e, assim, "o Portimonense exigiu o regresso imediato dos dois jogadores"»...
    Rascord 24 julho 2018 - «SAD afinal nega incumprimento do FC Porto» (...) "Algarvios dizem, em comunicado, que Paulinho e Ewerton mostraram interesse em sair dos dragões". «A SAD do Portimonense negou esta terça-feira, em comunicado, que tenha havido incumprimento por parte do FC Porto nos negócios que envolveram a ida de Paulinho e de Ewerton para os dragões». (...) «Atendendo a que, em função da alteração dos regulamentos, apenas é possível contar com um jogador emprestado por outro clube da Liga NOS, e como Ewerton preencherá essa vaga no que concerne a jogadores do FC Porto, a possível vinda de Paulinho obrigará à rescisão do vínculo com os dragões». No relatório e contas da SAD da fruta constam 5M€ pagos pela dupla por 80% e 50% dos passes. Diz que foi o Benfiquistão o intermediário dos negócios.
    Bónus investigação GV; Éder Militão custou 7M€ (90%) ao clube da fruta. O São Paulo anunciou um encaixe de quatro milhões.
    «André Geraldes, homem-forte do futebol do Sporting no tempo de Bruno de Carvalho sondado para a SAD do Aves». O Benfiquistão não dorme na forma. Depois de Luís Duque e Augusto lagartácio, tenta meter o André do chasball no Aves para garantir a hegemonia.

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