Três Benfiquistas e um selvagem

MICCOLI: "SEM EXPERIMENTAR NÃO SABEMOS O QUÃO GRANDE É O BENFICA"

Italiano garantiu ter águias no coração.

Fabrizio Miccoli cumpriu duas temporadas de águia ao peito, entre 2005 e 2007, e deixou saudades na Luz. O antigo avançado italiano garantiu que não esqueceu o Benfica, apesar de em 2005 até ter forçado o ingresso no clube do coração, o Lecce.

“Fiz de tudo para tentar ir para o Lecce emprestado pela Juventus, mas eram números que o clube não podia pagar. Então tive a sorte de ir para o Benfica.

Acreditem em mim, se não o experimentarmos pessoalmente, não conseguimos entender o quão importante e grande é o clube”, começou por referir em declarações proferidas num direto via Instagram para o portal 'Calciomercato'.

Em 2016, já afastado dos relvados, o 'pequeno bombardeiro' voltou à Luz.

“O Rui Costa fez-me dar a volta ao campo antes de um jogo da Liga dos Campeões entre o Benfica e o Nápoles e isso deixou-me muito lisonjeado, significa que deixei uma recordação fantástica.

Aquela equipa, aquela cidade e os seus adeptos entraram para o meu coração. Morei em Cascais com vista para o oceano e pude apreciar a essência daquela cidade.

Eu era fã do Benfica. Também tive a sorte de conhecer o grande Eusébio, que na época era o embaixador do Benfica no Mundo.

Quando fomos à Liga dos Campeões, ele acompanhou-nos, ele era uma lenda absoluta do futebol”, recordou o antigo internacional italiano.

2 – “MANCHESTER UNITED É REALMENTE PODEROSO… MAS NÃO É O BENFICA” – Anders Andersson

Anders Andersson, lembra-se dele? Chegou a Portugal no verão de 2001 para representar o Benfica e de águia ao peito jogou até janeiro de 2004, quando se mudou para o Belenenses. Agora com 46 anos, o antigo médio sueco recordou, num testemunho para o Sportbladet, o período em que esteve ao serviço do clube da Luz. E as memórias não podiam ser melhores.

 “O verão de 2001 foi realmente algo fora do comum para mim. Ir para o Benfica e para Lisboa foi esmagador, algo muito maior do que qualquer outra coisa que experimentei no futebol. Para um sueco era difícil entender o que esperar, mesmo que eu achasse que estava preparado. O facto de o interesse em Portugal ser tão grande foi um choque”, confessou o antigo internacional.

O dia em que aterrou em Lisboa ficou gravado na memória.

 “Ninguém deveria saber, mas em Lisboa, no aeroporto, tinha muitos jornalistas à minha espera. Aprendi rapidamente que em Portugal não se conseguem esconder as coisas. Eles sabem tudo, o interesse é grande de mais para algo passar despercebido”, referiu Andersson.

 As duas épocas e meia em que jogou de águia ao peito marcaram-no de forma indelével. Especialmente, a paixão dos adeptos pelo clube. E fez até uma comparação com um gigante do futebol inglês, onde protagonizou curta passagem pelo Blackburn Rovers.

 “Sei como é conhecer o Manchester United e ouvir Old Trafford cantar para Ole Gunnar You Are My Sunshine. É realmente poderoso, mas não é o Benfica, onde a paixão é incrivelmente grande, as pessoas seguem-te para onde quer que vás”, contou.

3 - RÚBEN DIAS DESTRÓI RECORDE DE RONALDO: 150 ABDOMINAIS EM 45 SEGUNDOS

O desafio, criado pela Nike, foi lançado por Cristiano Ronaldo e Ruben Dias aceitou: fazer o máximo de abdominais em 45 segundos. E a verdade é que o central do Benfica bateu mesmo o recorde (140) do avançado da Juventus... (Vídeo Instagram).

4 - BRUNO ALVES: “POSSO PERDER NO JOGO, MAS NÃO POSSO PERDER NA PORRADA”

Central lembrou um FC Porto-Benfica em que foi expulso.

Entre alguns momentos marcantes da sua carreira, Bruno Alves lembrou, na conversa com a FC Porto TV, um episódio com Nuno Gomes, num FC Porto-Benfica, no Estádio do Dragão, que lhe valeu a expulsão e o consequente afastamento da equipa.

“O Co Adriaanse pôs-me a jogar num jogo frente ao Benfica. Estávamos a perder 0-2 em casa, mas como eu aprendi com o meu pai - posso perder no jogo, mas não posso perder na porrada - então na porrada eu não perdi”, referiu o central, em tom humorado.

EUSEBIUS