[Os norte-americanos procuraram também saber a opinião da ex-eurodeputada
Ana Gomes. A comentadora política utilizou uma expressão que o próprio jornal
sublinha: “a captura do Estado”, dando-lhe o significado de açambarcamento do
poder máximo de um país. Para Gomes, essa “captura” é feita “através da captura
de pessoas que estão numa posição institucional no próprio Estado e um dos
pilares principais é o sistema de justiça.” Ana Gomes acrescenta:
“Se há juízes capturados ou que
não se importam de parecê-lo, temos um problema"]
COMUNICADO
o FCP/SAD de acordo com o artigo
248 nº1 do código dos valores mobiliários vem informar o mercado que a fcp/sad
e o seu presidente do CA foram notificados esta sexta feira do acórdão do CD da
Liga relativos aos processos disciplinares decorrentes dos jogos fcp-amadora e
beira-mar fcp da época desportiva 2003/2004 tendo sido sancionados:
a) o fcp/sad na pena de subtração de SEIS PONTOS na classificação e multa de 150000 euros
b) JNPda Costa na pena única de 2 anos de suspensão e multa de 10000 euros
Por proposta do Presidente do Conselho de Administração da fcp/sad NÃO IRÁ RECORRER DA SANÇÃO QUE LHE FOI APLICADA
a) o fcp/sad na pena de subtração de SEIS PONTOS na classificação e multa de 150000 euros
b) JNPda Costa na pena única de 2 anos de suspensão e multa de 10000 euros
Por proposta do Presidente do Conselho de Administração da fcp/sad NÃO IRÁ RECORRER DA SANÇÃO QUE LHE FOI APLICADA
ASSUMIRAM !!!
MAS DEPOIS,PARA SEREM PUNIDOS…
RECORDE-SE ENTÃO:
APINTO DOURADO
[Recorda-se aqui a célebre noite de 4 para 5 de Julho de
2008, em que numa finalíssima duramente disputada a Justiça derrotou a
corrupção por uma vez. Foi a única, mas valeu a pena!
A 1ª instância já tinha ditado a sentença, condenando o
Fruta Corrupção & Putêdo, vulgo fcp e
o seu chefe.
Para a 2ª instância só recorreu o fulano, aceitando o
grémio, pela voz do seu chefe e em directo pela televisão, a condenação da 1ª,
assumindo por consequência a culpa pelos actos graves que cometeu.
A decisão da 2ª instância, infestada por um conjunto de
exímios branqueadores, independentemente de terem deitado mão a tudo para ilibar o condenado, confirmou a sentença da
1ª, tendo negado provimento ao recurso interposto.
Foi a noite em que os JUSTOS venceram a corrupção e o
compadrio instalado no futebol há mais de trinta anos.
Por isso, para os mais esquecidos e para aqueles que
nessa altura não acompanharam os acontecimentos, aqui vão alguns episódios que
reflectem o estado a que chegou o nosso país futebolístico.
E a dança, como
sabemos, continua…
A ACTA DO "GRUPO DOS 5"
A turbulência
do Conselho de Justiça é agora mais fácil de perceber, em função do
conhecimento da acta da polémica continuação da reunião da última sexta-feira,
na qual participaram cinco conselheiros, após o presidente do CJ, Gonçalves
Pereira, ter dado por encerrado o encontro. Para perceber todos os passos,
impõe-se desde já esclarecer que, na reunião que o presidente do CJ declarou
fechada às 17h55, tinha sido declarado por si o impedimento do conselheiro João
Abreu, não aceite por este, e havia sido feita uma proposta pelo conselheiro
Álvaro Batista para a abertura de processo disciplinar e suspensão de Gonçalves
Pereira, por voto secreto, acto em que o proponente e o dirigente em causa não
participariam.
A célebre
acta número 20 (continuação) dá então os seguintes passos:
1 Os cinco
conselheiros consideram nulo o acto de encerramento da reunião por Gonçalves
Pereira e acham que a mesma deve continuar.
2 - Porque
também não está presente o vice-presidente, Elísio Costa Amorim (ausentara-se
com o presidente), é proposto, para presidente, Mendes da Silva. Este declina,
por estar indisposto, alega. Por consenso, a presidência é entregue a Álvaro
Batista.
3 -
Conselheiros deliberam por unanimidade que, para o caso de não ser considerada
nula a decisão de terminar a reunião, seja esta revogada.
4 - É posto à
votação processo disciplinar e suspensão preventiva do presidente. Sai da sala
o autor da proposta e presidente em exercício, Álvaro Batista, e passa a
exercer a função o conselheiro Eduardo Santos Pereira. Em voto secreto, a
proposta obtém 3 votos a favor e um nulo.
5 - Regressa
à sala e reassume a presidência Álvaro Batista. Por unanimidade, decidem os
cinco participar, ao presidente da AG e ao presidente da FPF, a decisão tomada.
6-
Conselheiros apreciam recurso de João Abreu, considerado, na reunião até às
17h55, impedido pelo presidente. Por unanimidade, é revogado o despacho de
Gonçalves Pereira.
7 - Decidem
os cinco não analisar o incidente de suspeição lançado sobre o presidente pelo
Paços de Ferreira, por inutilidade.
8- Passam de
seguida à apreciação dos casos que estavam em tabela e que não haviam sido
tratados até às 17h55.
As decisões
- Recurso do
Boavista sobre Benfica/ Boavista - improcedente, por unanimidade.
- Recurso de
Boavista e João Loureiro sobre Boavista-Académica - improcedente, por 4-1, com
voto contra de Mendes da Silva.
- Recurso de
Boavista e João Loureiro sobre Belenenses-Boavista - não foi votado por falta
do relator.
- Recurso de Pinto da Costa , Jacinto Paixão,
José Chilrito e Manuel Quadrado (FC Porto-Estrela, o chamado "caso da
fruta") - improcedente, por 4-1, voto contra de Mendes da Silva.
- Provimento
parcial do recurso de Jacinto Paixão.
- Recurso de Pinto da Costa e
Augusto Duarte (Beira-Mar-FC Porto) - improcedente, por 4-1, com voto contra de Mendes da Silva.
- Não foi
analisado recurso de Martins dos Santos pelo adiantado da hora.
- A acta foi
assinada pelos cinco conselheiros (Mendes da Silva, Álvaro Batista, Eduardo
Santos Pereira, José Salema dos Reis e João Abreu) e ainda por João Leal, o
secretário que também tinha assinado a acta a dar encerrados os trabalhos às
17h55.
Conselheiros consideram que António Gonçalves Pereira agiu “intencional e deliberadamente” para impedir decisão sobre recursos do Boavista e Pinto da Costa
Os cinco conselheiros consideraram que o presidente do
Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) agiu
sexta-feira passada “intencional e deliberadamente” com o fim de impedir a
deliberação sobre os recursos do Boavista e Pinto da Costa, entre outros. Na
madrugada de sábado, cinco membros do CJ confirmaram as penas de descida de
divisão do Boavista, por coacção sobre árbitros, e de suspensão de dois anos ao
presidente do FC Porto, por tentativa de corrupção, decretadas em primeira instância
pela Comissão Disciplinar (CD) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional
(LFPFP), no âmbito do processo Apito Final. No entanto, o presidente do CJ,
António Gonçalves Pereira, tinha dado por encerrado a reunião às 18 horas de
sexta-feira, depois da contestação de vários conselheiros ao despacho de
impedimento por si exarado, que visava impossibilitar a participação do vogal
João Abreu nos recursos de Pinto da Costa. Nas duas actas dessas reuniões, a
que a Agência Lusa teve acesso e que foram hoje entregues às partes
interessadas nos processos, via FPF, as posições são díspares e exemplificam
bem o imbróglio jurídico nestes casos do futebol português. Os conselheiros
defendem que o acto do presidente do CJ, Gonçalves Pereira, em terminar o
primeiro encontro, é “nulo”, enquanto o mesmo Gonçalves Pereira entende que as
decisões tomadas na segunda reunião carecem de fundamento legal. No primeiro
encontro e depois de Gonçalves Pereira ter notificado o vogal João Abreu da
decisão de o considerar impedido de participar nos recursos do Boavista e Pinto
da Costa, o conselheiro Álvaro Batista, após vários considerandos, propôs a
suspensão imediata do presidente do CJ e a instauração de um processo
disciplinar. Álvaro Baptista, conforme se lê na acta da primeira reunião,
lembrou o incidente de suspeição levantado pelo Paços de Ferreira relativamente
às ligações entre Gonçalves Pereira e elementos ligados àqueles
processos/recursos, como Valentim Loureiro e João Loureiro, e considerou também
que o presidente do CJ vinha sucessivamente adiando as decisões, discorrendo
também sobre a intenção de suspender João Abreu, de forma a modificar o sentido
de voto dos vários elementos. Gonçalves Pereira considerou então encerrada a
primeira reunião, salientado não existirem “condições para se deliberar
objectiva e imparcialmente”. Ao abrigo das suas competências e recorrendo à
alínea b) do artigo 9º do regimento da CJ, Gonçalves Pereira deu por encerrada
a reunião, não analisando os recursos e assinando a acta juntamente com o secretário.
Depois de jantar, os cinco conselheiros voltaram a reunir e, por considerarem
que o Conselho “tem competência” para instaurar o processo disciplinar ao
presidente do CJ, assumiram ser nulo o primeiro acto – a inaugural reunião – e
prosseguiram com o encontro, acabando por decidir pela descida de divisão do
Boavista e pela sanção a Pinto da Costa. Os cinco elementos – o então
presidente Álvaro Batista abandonou a sala nesse momento por ser o autor da
proposta – votaram a instauração do processo disciplinar a Gonçalves Pereira e
a suspensão preventiva e imediata de funções, tendo-se registado o resultado de
três votos a favor e um voto em branco. A decisão, comunicada aos presidentes
da AG e Direcção da FPF, Pimenta Machado e Gilberto Madail, respectivamente,
foi então ultrapassada e os conselheiros permitiram que João Abreu se
mantivesse na sala e votasse, acabando também por não analisar o incidente de
suspeição levantado pelo Paços de Ferreira a Gonçalves Pereira, por este ter
abandonado a reunião. Foram então votados os recursos da Ordem de Trabalhos,
com os seguintes resultados: nos processos 36 a 38, relativos ao Boavista e
João Loureiro, houve unanimidade no primeiro e maioria nos dois outros (quatro
votos a favor e um contra, dado por Mendes da Silva). Nos processos que
envolviam Pinto da Costa e os árbitros Jacinto Paixão (os conselheiros
decidiram por provimento parcial ao recurso), José Chilrito e Manuel Quadrado
(41 a 43), houve novamente quatro votos e um contra (Mendes da Silva), mantendo-se
os castigos já emanados da CD da LPFP, assim como nos 44 e 45, com o presidente
do FC Porto e o árbitro Augusto Duarte como envolvidos. Hoje, em conferência de
imprensa, Gonçalves Pereira revelou ter interposto duas providências
cautelares, no sentido de suspender a eficácia das decisões tomadas pelos cinco
conselheiros na reunião da madrugada de sábado. O presidente do CJ disse ainda
que vai manter-se no cargo e que pedirá ao presidente da AG da FPF a demissão
dos cinco vogais que decidiram, à sua revelia, os recursos apresentados pelo
Boavista e o presidente do FC Porto.]
GONÇALVES PEREIRA COAGIU O CONSELHO DE JUSTIÇA DA FPF A DECIDIR A FAVOR DO FC PORTO E BOAVISTA!!
Lisboa, 05 Jul (Lusa) - O conselheiro João Abreu acusou hoje o presidente do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), António Gonçalves Pereira (Vereador da Câmara de Gondomar e ex-Guarda redes do FCP (Amigo de Pinto da Costa e Valentim Loureriro))**, de coagir os membros do órgão para "obter uma tese favorável ao FC Porto e Boavista".
Em
declarações à Agência Lusa, João Abreu sustentou que Gonçalves Pereira
"teve uma actuação insistente e prepotente, tanto para os conselheiros
como para os funcionários da FPF", "desvirtuou o espírito
colegial" do CJ e "denegou os princípios da ética".
"Gonçalves
Pereira tentou pressionar os conselheiros no sentido de obter uma tese de
vencimento favorável ao FC Porto e ao Boavista", denunciou João Abreu,
conselheiro que o presidente do CJ tentou impedir de se pronunciar na reunião
de sexta-feira sobre os recursos apresentados pelo presidente do FC Porto,
Pinto da Costa, no âmbito do processo Apito Final.
João Abreu
recordou que as pressões começaram a 16 de Junho, em reunião destinada a
discutir a admissão das escutas telefónicas realizadas no âmbito do denominado
"caso da fruta", em que Pinto da Costa é acusado de oferecer o
serviço de prostitutas à equipa de arbitragem chefiada por Bruno Paixão,
nomeada para o FC Porto-Estrela da Amadora, da época 2003/04." In Lusa
CONSELHO JUSTIÇA
GONÇALVES PEREIRA REINCIDENTE
RR
07-07-2008
13:05
Em 1997 o
actual presidente do CJ usou o mesmo procedimento para anular classificação dos
árbitros da Associação do Porto
O presidente
do Conselho de Justiça, Gonçalves Pereira, tem no seu historial de dirigente
desportivo uma situação muito semelhante à da última sexta-feira, o que revela
reincidência em procedimentos desta natureza.
Na qualidade
de presidente do Conselho de Justiça da Associação de Futebol do Porto, anulou
através de uma acta por si assinada, sem que tenha havido qualquer reunião, as
classificações dos árbitros.
Onze anos
depois desse acontecimento, Fernando Marques, então presidente dos árbitros da
Associação de Futebol do Porto, desautorizado por Gonçalves Pereira, confirmou esse
procedimento a BB.
Fernando
Marques que viria a deixar a presidência dos árbitros da Associação do Porto,
tendo sido substituído por Carlos Carvalho, que se mantém no cargo desde essa
data.
Com esse
imbróglio em 1997, Gonçalves Pereira ganhou tempo e, mais tarde, as
classificações dos árbitros foram corrigidas.
Recorde-se
que António Gonçalves Pereira substituiu no cargo o juiz jubilado Herculano
Lima, que deixou a presidência depois de votar contra, com voto de vencido, à
diminuição de uma pena aplicada a Valentim Loureiro - de seis meses para 100
dias -, situação que lhe permitiu continuar a presidir à Assembleia Geral da
Liga.
A VERGONHA E O NOJO
Por
Vítor Serpa
O Conselho de
Justiça reuniu-se e percebe-se, agora, mais facilmente, porque não decidiu
antes. Se abdicarmos de entrar pelos emaranhados das teias do direito mais
torto de que haverá memória em Portugal, percebe-se, sem esforço, que tudo se
resumia ao facto de cinco conselheiros, em maioria confortável, decidirem
acompanhar a posição da Comissão Disciplinar da Liga e não darem provimento aos
recursos do Boavista e do presidente do FC Porto, enquanto dois outros
conselheiros, o presidente e o seu vice, entenderem precisamente o contrário e
procurarem fazer prevalecer a sua minoritária opinião.
Sabe-se,
também, agora, que não querendo oficializar a sua própria derrota, o presidente
do CJ abandonou intempestivamente a reunião, declarando-a terminada e, por essa
razão, considera que tudo o que depois se passou e se votou é ilegal.
A ser assim —
e nunca se sabe a que labirintos alguns técnicos de direito são capazes de
recorrer — seria legítimo perguntar para que raio haveria de haver um conselho,
se o presidente, sempre que estivesse em minoria, poderia, em qualquer momento,
fazer terminar a reunião, impedindo que se tomassem toda e qualquer decisão
contrária à sua posição? Era óbvio que bastaria um conselheiro, naturalmente,
presidente de si próprio, e capaz, por isso, de fazer coincidir, sempre, a
vontade do Conselho (ele) com a vontade do seu presidente (também ele).
Pobre futebol
português, que chega a um ponto em que a vergonha consegue passar a fronteira
para o lado do nojo.
In “A BOLA”
PÚBLICO
APITO FINAL
JOÃO ABREU ACUSA PRESIDENTE DO CJ DE
COACÇÃO PARA "OBTER TESE FAVORÁVEL AO FC PORTO E BOAVISTA"
06.07.2008 -
08h34 Lusa
O conselheiro
João Abreu acusou hoje o presidente do Conselho de Justiça (CJ) da Federação
Portuguesa de Futebol (FPF), António Gonçalves Pereira, de coagir os membros do
órgão para "obter uma tese favorável ao FC Porto e Boavista".
Em
declarações à Lusa, João Abreu sustentou que Gonçalves Pereira "teve uma
actuação insistente e prepotente, tanto para os conselheiros como para os
funcionários da FPF", "desvirtuou o espírito colegial" do CJ e
"denegou os princípios da ética".
"Gonçalves
Pereira tentou pressionar os conselheiros no sentido de obter uma tese de
vencimento favorável ao FC Porto e ao Boavista", denunciou João Abreu,
conselheiro que o presidente do CJ tentou impedir de se pronunciar na reunião
de sexta-feira sobre os recursos apresentados pelo presidente do FC Porto,
Pinto da Costa, no âmbito do processo Apito Final.
João Abreu
recordou que as pressões começaram a 16 de Junho, em reunião destinada a
discutir a admissão das escutas telefónicas realizadas no âmbito do denominado
"caso da fruta", em que Pinto da Costa é acusado de oferecer o
serviço de prostitutas à equipa de arbitragem chefiada por Bruno Paixão,
nomeada para o FC Porto-Estrela da Amadora, da época 2003/04.
"Eu
posso votar e apresentar relatórios, mas para o Apito Final já não podia. O que
iria suceder era que o presidente do CJ sabia da minha posição nos recursos e
se ele me impedisse de votar, o conselho ficava reduzido a seis elementos e ele
exercia o voto de qualidade e a decisões seriam diferentes", concluiu, em
análise ao despacho de impedimento apresentado por Gonçalves Pereira.
Considerando
que "é muito grave o que aconteceu", João Abreu, relator do recurso
de Pinto da Costa no denominado "caso da fruta", revelou que
Gonçalves Pereira o pressionou "durante meia hora ao telefone" para
mudar de posição quanto às escutas telefónicas, após a reunião de 16 de Junho.
"Ficou
patente que a minha posição era no sentido de a prova (escutas telefónicas) ser
junta ao processo. O senhor Gonçalves Pereira contestou e, a partir dessa
reunião, entrámos num processo que visava pressionar os conselheiros",
salientou o vogal do CJ.
O
conselheiro, indicado pela Associação de Futebol de Setúbal, revelou que o
presidente do CJ "também telefonou a Salema dos Reis", membro do
órgão de justiça federativo que esteve ausente na reunião de 16 de Junho, por
se encontrar no estrangeiro, "no sentido de forçá-lo a tomar uma posição
favorável ao FC Porto e ao Boavista".
João Abreu
referiu que Gonçalves Pereira tentou afastá-lo da votação dos três recursos de
Pinto da Costa na reunião de sexta-feira com um "falso argumento",
uma vez que "não existe qualquer tipo de impedimento para exercer qualquer
cargo na FPF".
"Integro
o colégio de peritos árbitros nomeados pela FPF para a matéria de fixação de
indemnizações de formação de jogadores e o único impedimento como juiz árbitro
é que não posso julgar processos de clubes da associação que me indicou",
sublinhou.
O jurista
considerou estranha a forma como lhe foi apresentada a intenção de impedimento,
recordando que "foi chamado à sala de reuniões da Direcção da FPF, no
sétimo andar, onde estavam apenas Gonçalves Pereira e João Leal", este
último do departamento jurídico da FPF.
"Pouco
depois das 17h00, constatei que o presidente do CJ saiu da reunião. Alguém me
pediu, baixinho, que fosse ao sétimo lugar, onde Gonçalves Pereira me informou
que eu ia ser notificado de uma decisão dele, mas disse-lhe que estava numa
reunião do CJ e que ele me fosse notificar lá", lembrou.
Na sala onde
se reuniram os membros do CJ, Gonçalves Pereira apresentou então o impedimento,
que não foi bem acolhido pelos conselheiros do órgão federativo, que pediram ao
presidente que "retirasse o despacho" exarado por Gonçalves Pereira.
"Apresentei
recurso para o plenário e Gonçalves Pereira não quis retirar o despacho e deu a
reunião por encerrada, saindo da sala, para percorrer o sexto andar a ordenar
aos funcionários que fizessem o que ele dizia, tentando impedi-los de continuar
a assessorar o nosso trabalho", adiantou João Abreu.
Numa dessas
situações, João Abreu lembrou que uma funcionária manifestou a sua recusa e, na
presença de Gonçalves Pereira, telefonou a Gilberto Madaíl, "tendo
recebido da parte do presidente da FPF o assentimento para continuar a prestar
serviços de secretariado ao órgão" de justiça.
João Abreu
foi mais longe e acusou Gonçalves Pereira de tentar impedi-lo de votar os
recursos apresentados por Pinto da Costa, embora os acórdãos tenham sido
produzidos pelo si.
O vogal do CJ
reafirmou ainda que a reunião de sexta-feira, que confirmou a despromoção do
Boavista à Liga de Honra e manteve a suspensão de dois anos a Pinto da Costa,
"é perfeitamente legal", contrariando a afirmação de Gonçalves
Pereira de que a mesma tinha sido encerrada às 18:00.
Um
encerramento que João Abreu classificou de "ilegítimo" e
"nulo", porque Gonçalves Pereira pretendeu "impedir que o
requerimento da suspensão preventiva e imediata dele, apresentada por um
conselheiro, fosse votada", além de "evitar a votação dos processos,
porque entendia que os recursos iam ser rejeitados".
O conselheiro
explicou ainda que os requerimentos do Boavista para o impedir de apreciar os
recursos do clube "axadrezado" não podiam ser admitidos pelo relator,
porque "a exposição nem sequer estava assinada por um advogado, o que é
obrigatório".
Por mais branqueadores que usem, por mais tribunais
administrativos a que recorram, por mais juízes estrategicamente colocados que
existam, aqueles que transformaram o futebol português num imenso pântano
JAMAIS apagarão a História e a Verdade.
EUSEBIUS
MANDEM AO TARIKE E A ANA GOMES ESSA INDIGNADA
ResponderExcluirSAIAM DA FRENTE. Não atrapalhem. Deixem passar os indignados ana gomes e marques mendes que eles vão pôr tudo em pratos limpos. vamos ó indignados
ResponderExcluirPara quem tem memória, que é o meu caso, aqui está uma resenha daquilo que se passou na altura. Só.é pena que a CS faça tabua rasa disto e que os ditos adeptos do nosso clube que ocupam o espaço mediatico não falem, não avivam a memória à corja que pulula na CS que são todos uns vendidos e infelizmentente alguns até se dizem benfiquistas! J. Serôdio
ResponderExcluirA forma como salvaram o pintainho e a frutaria foi uma vergonha
ResponderExcluirMAIS UM DESGOSTO PARA AS RONALDETES. “””JOHN BARNES ESCOLHE MELHOR ‘ONZE’ DA ATUALIDADE… SEM RONALDO..........
ResponderExcluirINGLATERRA 13:04
Por Redação
Durante uma década (1987–1997), John Barnes foi dos extremos mais conhecidos do futebol britânico, destacando-se no Liverpool e na seleção inglesa. Aceitou revelar agora aquele que considera ser o melhor onze da atualidade no futebol mundial.
Alisson (Liverpool), Alexander-Arnold (Liverpool), Sergio Ramos (Real Madrid), Van Dijk (Liverpool), Alphonso Davies (Bayern Munique), De Bruyne (Manchester City), Kante (Chelsea), De Jong (Barcelona), Messi (Barcelona), Lewandowski (Bayern Munique) e Sadio Mané (Liverpool). Estas as escolhas do antigo internacional inglês (79 jogos/11 golos).
Cristiano Ronaldo ficou de fora, com John Barnes a justificar: «Cristiano Ronaldo continua a ser um jogador eficaz, mas já não tem o mesmo poder que tinha antes.»
Já sobre Messi, o antigo extremo salientou: «É o meu jogador favorito de todos os tempos. Ele fala por si mesmo. O que fez nos últimos anos, assim como esta e a última temporada no Barcelona, é incrível.»
Mas alguém conhece o chamuças ou o focuporto ou a gomes? em N. York? nem ao soccer eles ligam quanto mais a um clubeco de uma cidade secundária país terceiro mundista no rabo da Europa, só se for pelo nome do Benfica que é maior que o país. Por isso não brinquem com coisas que só importam a palermo e aos amigos, olhem é fazer e pôr ao peito.
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